BURBURINHO

O Espetáculo: 

"Burburinho"  traz um outro olhar sobre a história do Brasil através das miudezas do cotidiano e dos nomes esquecidos, apagados ou silenciados, em contraste com os grandes gritos e heróis exaltados pela historiografia. A partir da mistura de narrativas, linguagens e técnicas, o espetáculo coleta sussurros e os transforma em cena, propondo um olhar afetivo, popular e político para falar do melhor que há em nós: nossas histórias.

Proposta de encenação, referências e linguagens:

Diverso assim como o nosso país, o espetáculo é uma mistura de linguagens, técnicas e narrativas, no qual teatro, danças populares, contação de histórias, artes plásticas, literatura, performance e música se entrelaçam.

Para sua construção, mergulhamos em diversas referências, passeando por obras de nomes como Carolina Maria de Jesus, Tarsila do Amaral, Conceição Evaristo, Nei Lopes, Carlos de Assunção, Solano Trindade, Ailton Krenak, Luís Antônio Simas, Cartola, Portinari e principalmente as pessoas do nosso próprio cotidiano. Todas elas fazem parte da nossa obra através do legado que deixaram.

Em "Burburinho" agradecemos e honramos os que vieram antes e os que estão junto de nós. Um espetáculo que nasce do coletivo, para o coletivo. Fomos permeados por muitos questionamentos, ficando para nós o principal deles: "Se o mundo acabasse hoje, que história você contaria?"

Dirigido por Sarah Christina , que visa amarrar os temas, referências e histórias tratadas no espetáculo e realizar a construção cênica do ator através das danças e culturas populares através da sua pesquisa em busca da brasilidade neste campo.

Objetivo: 

Através desta obra, temos como objetivo valorizar a diversidade que somos compostos, para que possamos ter orgulho de onde viemos, e celebrar nossa existência enquanto brasileiras e brasileiros. Propomos um olhar afetivo, popular e político sobre nossa história, com o objetivo de trocar, emocionar, comunicar e valorizar nossas memórias e ancestralidade. Uma obra construída de forma colaborativa, onde todos colocaram um pouco de si, um pouco de nós, e contada de diversas maneiras, pois é assim que somos: diversos.